Tem de se gostar de parar na ponte móvel. Ou pelo menos abrandar porque o carro da frente está a ver as vistas. Tem de se gostar de procurar os barcos novos atracados. Tem de se gostar de parar nas passadeiras para deixar passar senhoras-coragem de bata e chinelo de plástico. Tem de se gostar do carro ser invadido por um cheiro forte a carvão e peixe grelhado. Tem de se gostar de viver entre Matosinhos-Leça. Tem de se gostar.
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