segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

neuras

Acho que há poucas mulheres que subestimam a fórmula "passadeira de alcatrão/ volante nas mãos/ óculos escuros/ música certa bem alto/ lágrimas sem testemunhas" para desanuviar neuras várias.

sábado, 6 de dezembro de 2014

a nossa árvore

A nossa árvore de natal tem a nossa história:
- é uma árvore gigante, comprada por mim, no primeiro natal depois de começar a trabalhar;
- tem uma estrela feita por mim, no ciclo, por isso há 24 anos!
- tem os muitos trabalhinhos que vieram das escolas nos natais passados;
- tem a tradição da tia: 2 enfeites comprados numa feira de Natal a pensar em nós, um em cada ano desde que começou a trabalhar no estrangeiro;
- tem enfeites que eram de quando o André ou a Mimi eram pequenos- como uma estrela com o tweety que tem sido o sucesso deste Natal para a mais pequena;
- tem bolas compradas por nós, e bolas herdadas dos pais;
- tem enfeites feitos por nós as 3, no natal passado, quando andávamos com a mania da massa de moldar;
- tem bengalas doces nova-iorquinas trazidas pela vovó;
- tem 4 luzes diferentes, uma das quais só funciona às vezes e outras são uns flocos de neve (o único item Ikea da árvore)
- tem à sua direita 1 Pai Natal sentadinho e 2 presépios, um feito pela Mati e outro antiguinho e o mais tradicional possível, que já foi atacado pela Francisca, por isso o desgraçado do menino já ficou sem mãos.
O nosso natal e a nossa árvore é assim: uma confusão e uma miscelânea de nós.




sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

coisas de menina do interior...

O mar nunca me é indiferente. Nunca. Tenho a sorte de viver muito perto e trabalhar ainda mais. E nos inúmeros percursos casa-trabalho-escolinhas opto muitas vezes pelo caminho com mais mar, sei de cor onde devo parar no semáforo para ver melhor o oceano, gosto de adivinhar os seus inúmeros tons de cinza, verde, azul, laranja, rosa, prateado ou dourado, consoante o tempo. Acho mesmo que é coisa de menina do interior que viveu sem mar no dia-a-dia até aos 18, mas apercebo-me que o mar para os do litoral é um dado adquirido. Para mim não, nunca me é indiferente. E as minhas filhas já repetem muitas vezes: olha, que mar tão lindo!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

avô

O que esta minha filha gosta deste avô... Hoje dizia assim, sabendo que o avô estava para chegar: cheira-me a bu lino...Lindo!