quarta-feira, 27 de maio de 2015

As pérolas de que me lembro...

Coisas inacreditáveis que eu já ouvi na minha loja:
"Se isto fosse mais caro, levava."
"Sabe, é que eu sou um bocado burrinha..."
"Eu sou muito burra!"
"Sabe, eu não preciso disto, porque o meu filho não sai de casa."
"Olhe, não tem nada giro, pois não?"
"Ninguém compra isto, pois não?"
"Vocês não pagam por nada do que está aqui, não é?"
"Olhe que a menina que trabalha aqui disse-me x"- a menina sou eu!

terça-feira, 26 de maio de 2015

Domingo foi bom dia para...

Ir ao mini nos primavera sound, e ter direito à experiência completa de um festival (exceto um certo cheiro característico no ar): filas enormes para os comes e bebes, sentar e deitar na relva a ver o ambiente, concertos seca e outros não, dançar e ensinar a saltar  com as músicas, bater palmas no ar...
 



sexta-feira, 15 de maio de 2015

Small talk

Pergunto-me quando é que a conversa de circunstância acerca do tempo foi substituída pelos comentários acerca do peso da pessoa ou dos outros.  E anseio pela passagem para o nível seguinte-comentários sobre a personalidade: 
"então dona Joaquininha, inconveniente as always", "então sr.  Zequinha,  continua burro como uma porta", "oh dona mariquinhas, está mais arrogante,  não? ". 

sábado, 9 de maio de 2015

Princesa

Decidiu que saía de casa com que o vestido de Princesa que  tia lhe deu. E eu respondi: "porque não?". E assim andou uma princesa à solta por Serralves (com uma camisola do Pacha de Ibiza).
 





sexta-feira, 8 de maio de 2015

Dia da mãe

Serralves, sempre Serralves!







Ingredientes para um filme de terror caseiro:

- uma cadela labrador velhota e manca, que desce de elevador, mas não se despacha a sair do mesmo, ficando por isso com a cauda presa no mesmo;
- uma ferida na cauda que apesar de tratada e desinfetada (e perfeitamente estancada), não resiste ao movimento alucinante de uma cadela labrador velhota e manca, ao ver os donos chegarem;
- uma cadela labrador velhota e manca, cujo movimento de abanar a cauda não é minimamente controlável. Para quem conhece a raça sabe que os labradores abanam a cauda não por defeito, mas sim por feitio, isto é, abanam a cauda sempre, por qualquer motivo.

 
Cena final do filme: toda a família munida de luvas, panos e esfregões a limpar sangue em TODA a casa.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Shark tank

As versões portuguesas de programas são,  infelizmente, muito fraquinhas.  Exceção à versão do shark tank que é muito boa.  Cá em casa estamos fãs. 

domingo, 3 de maio de 2015

Eu sou a mãe...

Eu sou a mãe que muitas vezes adivinha reações,  mas também se surpreende com atitudes.
Eu sou a mãe que conhece as suas músicas e canta com elas.
Eu sou a mãe que lhes conhece o cheiro.
Eu sou a mãe que tenta ao máximo respeitar os seus timings.  Mas diz muitos nãos.  Muitos mais do que queria.
Eu sou a mãe que limpa ranho,  lava cabelos e põe creme.  Limpa orelhas,  lava mãos inúmeras vezes e assegura-se que a roupa está limpa.
Eu sou a mãe que vê mochilas, interroga por trabalhos de casa e, quando é preciso,  vai explicar unidades de medida.
Eu sou a mãe que dá colo e mimo. E ralha e berra, e às vezes desespera. Muitas vezes desespera.
Eu sou a mãe que sabe quando estão doentes,  nervosas ou apenas cansadas.
Eu sou a mãe que apressa sopas e comidas porque sabe as horas ideais para comerem sem birras,  ou pelo menos com menos birras.
Eu sou a mãe que é mediadora de conflitos com diplomacia e paciência. Outras vezes com berros e ameaças.
Eu sou a mãe que vai buscar à escola e não dispensa o sorriso quando as vê, para saberem sempre que tive saudades.
Eu sou a mãe que sente culpa e preocupação e tem dúvidas.  Eu sou a mãe que queria 5 mim de sossego. Mas que, quando estão longe, pergunta  de 5 em 5 min  se estarão bem.
Eu sou a mãe que sabe os nomes dos amiguinhos da escola e com quem gostam de brincar.
Eu sou esta mãe.  Nem melhor nem pior que qualquer outra.  Sou apenas esta mãe.

sábado, 2 de maio de 2015

Brincar com crianças é engraçado.

Elas fazem-nos perguntas mas a resposta certa é decisão exclusiva delas. Às vezes acertamos,  outras vezes temos de reconsiderar a resposta.