sábado, 31 de agosto de 2013

Ai que não vejo a hora!

A minha filhota chega amanhã e eu estou a morrer por lhe dar um abraço daqueles que magoam. Ai que saudades! E que a sua chegada seja o início de um Setembro em grande, que estamos a precisar! Em grande. Sê bem vindo Setembro. E benevolente e generoso.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Anitas

A minha filha mais velha outro dia decidiu expôr os seus livros favoritos. E deu nisto. E eu fico parva como os Anitas, que são do mais antiquado que existe, ainda deslumbram a minha pequenina. 

generosidades

Há muitos tipos de generosidades. Para ser um bom cozinheiro, por exemplo, é preciso ser generoso com os ingredientes, com o sal, a manteiga, o azeite...Para ser mãe é preciso ser generosa com o nosso tempo e com o nosso corpo, que tanto um como o outro deixam de nos pertencer totalmente. Para ser boa amiga é essencialmente preciso ser generosa com as palavras e para ser boa companheira é preciso ser generosa com os sentimentos. Generosidades...

bloguices maquiavélicas

Giro, giro era juntar na mesma mesa: a pipoca e a kitty fane para lembrar histórias antigas, a sexinho e a Mac a comentarem almofadas, a quadripolaridades e a picante a dizer gracinhas várias e o pipoco e a palmier só para apimentar o jantar. Era tão lindo.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O que eu acho importante dizer às minhas filhas

Amores da minha vida,

Assusta-me a adolescência. Assusta-me  o tempo passar tão depressa. Assusta-me o afastamento necessário mas doloroso da adolescência, e depois não vos conseguir alcançar. E por isso, aqui vai uma série de coisas que vos quero dizer para o futuro. No futuro onde não vão ter paciência para ouvir mas, esperançosamente, possam ler e dizer: "oh mamã, que lamechice do pior"- olha a minha ingenuidade em achar que ainda me vão chamar mamã....

Mergulhem no mar! Sempre que tiverem oportunidade mergulhem. Não importa se a água é fria, gelada mesmo, se a depilação não está impecável...., mergulhem. Mergulhem em piscinas, nos rios, nas lagoas... entrem na água. Andem de baloiço. Sempre que encontrarem um e bem alto. Nunca desperdicem uma boa rede. Namorem muito, apaixonem-se perdidamente, chorem e depois voltem a apaixonar-se. Sejam gentis e generosas para as vossas amigas. Preservem o património "amigas" que é valioso. Vai haver muitas zangas e mal-entendidos mas lembrem-se que a maior parte das vezes as chatices entre amigas devem-se a inseguranças várias, algumas das quais vossas. Sejam simpáticas para os namorados das vossas amigas, mas lembrem-se que as razões que têm de compreender são as delas, as lágrimas que têm de limpar são as das vossas amigas. E tentem não dizer muito mal dos namorados alheios. Eles voltam. Quando tiverem coisas importantes a dizer, pensem antes e digam na cara. Mas, por favor, não usem aquele lema de "eu sou muito direta e frontal e portanto digo o que me apetece", que é apenas estúpido, mal-educado e desnecessário.
Riam-se muito. Com gargalhadas e lágrimas. Experimentem. Vão. Entrem. Perguntem. Queiram saber. Por favor, viajem. Muito. Metam conversa. Conheçam pessoas. Façam coisas novas. O limite é a vossa integridade. Física, emocional e social. Na queima arranjem uma amiga/companheira/não te largo nem por nada. A sério. É útil. Dancem muito, sempre. Até doer os pés. Mesmo em sítios que não é suposto. Por favor, tenham sentido de humor e riam-se de vocês mesmas. Não se levem demasiado a sério. Ah! Vocês são lindas. Não se limitem por inseguranças tolas. Os defeitos que vocês amplificam com lupa ninguém vê. A sério. Experimentem. Façam. Aquela coisa do "só me arrependo do que não fiz" é uma estupidez. Muito vezes arrependemos do que fizemos. Temos de admitir que fizemos asneira e pedir desculpas sinceras. E saber perdoar quando nos pedem desculpa. E tentar não voltar a fazer. Isto é crescer.

Mergulhem no mar. Enterrem os pés na areia. Gostem do vento. Afinal são Leceiras ou não? Andem à chuva e depois tomem um banho quente. Cantem. Amem música. Façam festas a animais. Nunca desperdicem uma conversa interessante.

E pronto, acho que é isto. Em me lembrando vou acrescentando qualquer coisa.

Da vossa,

mamã

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Random

E na sequência disto, a natação é uma inutilidade. Desde quando é que é suposto os professores de natação não ensinarem a nadar? É que suportar 2 anos (por acaso não é verdade porque neste último ano arranjamos um esquema brilhante e a nossa filhota foi quase sempre com a mãe de uma amiguinha, abençoada seja!) de aulas de natação, que é o maior martírio que se pode imaginar (com um calor insuportável, e olha que já molhaste as calças, e agora secar o cabelo nuns secadores que nem amanhã....ah! tirem-me deste filme!) e a miúda nem perto está de saber nadar.
 Private joke para quem é de Braga: voltem autocarros para Barcelos que estão perdoados!

sábado, 24 de agosto de 2013

Política

Acabei de ler o "madrugada suja" do Sousa Tavares. Gostei. Nada transcendental mas muito elucidativo para explicar como se processou a corrupção nos últimos 30 anos em Portugal. Explica, por exemplo, como funciona o máquina partidária e como se "faz" um político. Quero acreditar que não são todos, mas vêm aí eleições e portanto Setembro vai ser um mês carregadinho de política de comício e arraial, com "um discurso sincopado, repetitivo e cheio de banalidades que não resistiriam a um escrutínio feito noutras circunstâncias." E é exatamente deste discurso, de todos os partidos, que estou completamente fartinha.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Isto é mesmo genial!

Visto aqui http://coconafralda.clix.pt/ e aqui http://quadripolaridades2.blogspot.pt/

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Praia com crianças:


Separaçao

Ser mãe também é isto: desfazer-me a chorar com a partida da filha para as férias com os avós, chegar a sentir mesmo a dor física da separação, mas ao mesmo tempo desejar genuinamente que ela se divirta, que não tenha saudades nem tristezas. Difícil.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Sim, cheguei de férias




Pedrogão

É mais do que uma casa de férias. Tanto que para o patriarca não é uma casa de férias. É o seu lar, um dos pelo menos. É uma casa com carisma. Com quadros lindos e quadrinhos, músicos de loiça, bibelots, passepartouts, livros, almofadas e mais almofadas. Todos os cantos fazem lembrar a matriarca. Uma daquelas pessoas especiais, que marca e deixa saudades, sempre elegante, sempre generosa com as palavras, agregadora da família. Chamava-me de minha filha, apresentava-me como sua neta e tenho-lhe carinho como a uma avó. Toda a casa lembra a bisa. Mas continuando, é uma casa com carisma, com uma varanda linda onde se vê um mar enorme, emoldurada a lírios da praia vermelhos que a bisa tanto gostava e que, por isso, ninguém deixa as crianças estragar. Uma varanda que é o cenário da foto das férias, sempre, há muitos anos. Tem uma sala em três níveis, com muitos recantos distintos, com cadeira de baloiço e pufs  que são pistas de aterragem. Uma cozinha com todos os cantos preenchidos com tralha a mais. É a casa onde a minha filha mais velha passou o seu primeiro Natal e o avô e o tio fizeram 400Km para irem almoçar connosco. Foi o último lá. Já não cabemos. Agora os netos, que já têm muitos bisnetos, têm que ir por turnos.
A minha história pessoal com a casa é engraçada. Já para lá vou há muitos anos. Primeiro com as cartas que trocava com a minha amiga e ainda guardamos. Depois a aventura de irmos para lá passarmos uns dias, sozinhas, ainda sem carta e sem carro. Para lá chegarmos apanhávamos 3 autocarros diferentes. Íamos ao casino e à stress less, apanhávamos sol no pátio e éramos crescidas. Depois, já com carro, era a primeira paragem da nossa road trip de verão. A seguir, surpreendentemente ou não, vieram os fins de semana com o namorado. Tão bom, tão romântico. Só nós e as duas cadelas. A seguir, grávida, tão feliz. Depois o tal natal e todos os verões desde então, primeiro só com uma filha, depois com duas e sempre com as duas cadelas. A semana com os avós, a tia, o bisa e os convidados que vão chegando e partindo. Só depois da foto da praxe, claro. As cadelas é que já não aproveitam tanto porque as patas já não deixam curtir a areia como antes.
Gosto muito desta casa. São muitos anos, muitas memórias. Demoro a apropriar-me das coisas, mas finalmente, depois destes anos todos, sinto esta casa um bocadinho minha.




Coisas estranhas, situações normais?

Na semana que passou, não me lembro do dia, aconteceu algo que me deixou com um ligeiro remorso...

Imaginem o cenário:
filha mais velha a reclamar comida e a informar, "já comi, vou ver televisão",
filha mais nova a berrar "não que u, não que u",
mulher desaparecida e encantada com o novo gadget que apareceu lá em casa " que fixe, como que faz isto, como se faz aquilo? E agora?", etc...
Eu, chegado do trabalho, a tentar jantar nesta confusão a que chamamos lar e toca a campainha....
20h30 mais coisa menos coisa, e eu penso, só pode ser algum menino/menina a vender televisão....
Vou à campainha "quem é" e ouço do outro lado do intercomunicador "boa noite, é o pároco de Leça, e precisava de uma informação" a minha reacção foi: só pode ser gozo... e respondi sem pensar "agora não pode ser, boa noite"....
Passados uns minutos a minha cabeça começa a remoer... E se era mesmo o padre, fui um pouco rude... Com jeitinho vou à janela espreitar e na rua, junto a outras pessoas esta um sr de camisa azul claro com ar de padre.... Ups... Não é que era mesmo o padre.... Quatro ou cinco dias depois ainda estou a pensar no assunto... Quase com vontade de ir à missa pedir desculpa ao padre.... Rais parta a consciência.... E o cristianismo... Aposto que se não fosse padre não me sentia minimamente culpado.... Mas eu sou ateu, mesmo muito ateu! E esta heim?

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Verão

Toda a gente tem o seu Verão. O nosso verão é este:
O nosso peixinho bom é no Mariazinha e no Vítor.
A nossa feira de artesanato é a de Vila do Conde.
A nossa feira medieval é a de Aljubarrota.
A nossa praia é o Pedrogão e agora a dos 3 irmãos.
Os nossos biscoitos são da Vieira e as nossas amêijoas são na Vieira praia.
Os nossos baloiços são em Vila Chã.
Os nosso gelados são os da Olá, em todo o lado.


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Férias- parte 2










random

Há alturas em que, entre os adultos, se quebram ligações invisíveis, necessárias e imprescindíveis. E a frustração desta quebra, o sentimento de culpa, o arrependimento pelas razões sem razão de parte a parte é esmagador. E, nessas alturas, a única palavra que me vem à cabeça é... Merda.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Esta coisa das bloggers que nao mostram a cara....

... é muito gira, mas fico sempre espantada quando é o caso, mas chegando ao verão mostram a pernoca toda de fora, o decote, o bikini novo no corpinho. São jeitosas que são, mas não é estranho?

random

Sou tão freak da casa toda aberta que para além de correntes de ar que batem com portas, quando há uma chuvada de Verão, como hoje de manhã, a minha casa fica a cheirar a terra molhada.

random mais random nao há

O ballet é a tropa das meninas. Trocam os camuflados pelas lycras rosa, mas a disciplina, as reprimendas e a exigência estão lá. Juro que esperei algumas vezes ouvir a professora de ballet da minha filha mandar fazer flexões. Não ouvi. Ainda bem.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Preconceito assumido

Desconfio sempre das pessoas que não gostam de cães.

e para finalizar o assunto férias... para já... que mais semanas virão

Devia ser lei: por cada intervalo de tempo de férias com crianças é obrigatório o mesmo intervalo sem as mesmas.

Porque gosto de ler blogs

Normalmente leio os do costume. Mas quando há links para outros vou lá espreitar. Mesmo que o blog não seja um favorito, de vez em quando deparo-me com textos brilhantes como este:
"No outro dia alguém dizia que a educação dos filhos é a nova religião, futebol e política: ou seja, sobre isso não se deve falar. É um assunto que facilmente coloca as pessoas em desacordo e eventualmente chega mesmo a afastá-las umas das outras. A educação dos filhos é agora uma mistura de coisa sagrada e tabu, aquele tipo de tema que quando tocamos podemos enredar-nos. Por vezes cheios de convicções, por vezes cheios de dúvidas. Em algumas ocasiões podemos até construir defesas para as nossas práticas e acusações para as dos outros. É de facto das poucas conversas em que, independentemente se somos pessoas de convicções religiosas, futebolísticas ou políticas, raramente não apresentamos opiniões demarcadas. É fácil concordar com outros quando falamos da educação dos nossos filhos mas diria que é ainda mais fácil discordar. Por isso é preciso cautela. Quando se educa um filho e quando se fala sobre educar um filho."
daqui: http://vozdodeserto.blogspot.pt/