segunda-feira, 29 de abril de 2013

O que muda com a maternidade....

Passar de condutora racer para a verdadeira totó. Comigo foi imediato e definitivo. A primeira vez que me sentei no banco do condutor depois da Matilde nascer senti uma percepção ampliada dos perigos na estrada. E sem aulas nem lições passei a ser uma fiel seguidora de uma condução defensiva, mesmo à totó. E pior: reconheço que sou a pior pendura do mundo, sem a mínima tolerância para conduções do tipo "a estrada é minha e chega para lá". Chata mesmo. Muito, mas mesmo muito de vez em quando, quando tenho muita pressa e estou sozinha, faço o gostinho ao pé, umas ultrapassagens  e umas entradas rápidas, relembro que ainda não esqueci, ai as minhas filhinhas, e volto à condução de avozinha (mas a ver bem). 

sábado, 27 de abril de 2013

coisas de gajas #3

Sem dúvida que saltos altos são muito elegantes. O problema é que 60% (sim é um estudo seríssimo com dados hiper concretos e validados e tudo) das mulheres não sabem andar de saltos e atiram o tronco para a frente e abrem as pernas e perdem qualquer elegância e delicadeza para um andar sofrido e desequilibrado. Eu incluída por isso é que já desisti de saltos há algum tempo.

...

E no Castelo de S. Jorge €16 e na exposição da Joana Vasconcelos no Palácio da Ajuda €24... Fónix, acho que vamos dormir debaixo da ponte...

Percebi bem?

Estamos a organizar um fim de semana em Lisboa cultural e recreativo para a família e, mesmo a Francisca não pagando, as nossas entradas no zoo custam €48.50! Quê? Vão lá roubar para o diabo! Somos 4 e uma não paga!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

33

Ainda tenho idade para descobrir restaurantes novos e aturar empregadas sargento.
Ainda tenho idade para receber os amigos na rua, numa noite gloriosa, e mandar servir caipirinhas cá fora antes de entrarmos.
Ainda tenho idade para pedir, de uma assentada, 4 litros de sangria.
Ainda tenho idade para me rir perdidamente.
Ainda tenho idade para sentar à mesa os meus melhores amigos e contarmos histórias antigas e rirmos muito.
Ainda tenho idade para brincarem comigo com a minha prenda.
Ainda tenho idade para uma noite memorável.

Não tenho é idade para o dia seguinte.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

trolleys

A realidade da minha filha: 1ºano de escolaridade, numa escola pequena, numa sala no 1º andar, e um professora que inteligentemente explicou no início do ano que a única coisa que os meninos têm de carregar casa/escola é o caderno pequeno de casa, a lancheira e ocasionalmente um livro. Pois a minha filha é a única, em 26, que tem uma mochila, completamente cor de rosa, sem trolley. Ora a fisioterapeuta que habita em mim fica parva como uma campanha feita pelos meios de comunicação há alguns anos atrás foi tão eficaz, que os pais acham que estão a fazer o melhor para os filhos, e compram mochilas mais caras, pesadíssimas, e que elas sim estão a dar cabo das costinhas dos seus filhos. É ver os miúdos todos tortos a puxar aquelas coisas pesadíssimas pelas escadas abaixo, quando uma mochila normal seria uma escolha posturalmente muito mais correcta. Marketing eficaz sem dúvida. Uma estupidez, mas eficaz.  

terça-feira, 23 de abril de 2013

33

Hoje faço 33 anos. E sou feliz. Adoro a minha família, a familinha e a mais alargada, a minha casa, a minha loja, as minhas amigas, as minhas cadelas, a minha terra. Adoro a minha vida. E é isto. 33, digam lá outra vez.

Pic-nic

Sábado foi dia de pic-nic.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

sisters

A coisa mais enternecedora do mundo é assistir, na primeira fila, ao amor entre as minhas filhas. O primeiro sorriso da Francisca foi para a irmã, e as gargalhadas mais longas pertencem-lhe sempre. A primeira coisa que pergunta de manhã é pela irmã, faz beicinho quando respondo que está na escola e um sorriso gigante quando digo que está na sala. A generosidade e a paciência da Matilde para todas as tropelias da pequena é enternecedora. Fica genuinamente ofendida com a mínima injustiça com a irmã e mesmo quando se chateia com alguma coisa que a irmã fez, dirige sempre a irritação para nós, como tem de ser. Por isso quando me dizem que uma diferença de 4 anos e meio é demais eu digo que não, que é perfeita.

Embirração #3

A frase: "Ai, estou mesmo a precisar de férias". É uma coisa muito pessoal. Eu percebo que as pessoas estejam em certos momentos cansadas, stressadas, mas...poupem-me. É que quem diz esta frase, normalmente não PRECISA de férias, quer férias, vai aproveitar muito bem as férias e ainda bem que o vão fazer, mas quem PRECISA de férias são as operárias fabris que trabalham horas sem fim, que ao Sábado limpam a casa e ao Domingo cozinham para a semana. Essas sim PRECISAM de férias.

domingo, 21 de abril de 2013

A sério

Eu visitei muitas cidades europeias quando ainda não havia a moda dos aloquetes. É impressão minha ou isto agora é epidémico? Começo a achar mais vandalismo que manifestações de amor, mas isto sou eu que de vez em quando me dá para a maldicência.   

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Auto-imagem

Nunca fui magra. Mas compreendo agora que durante muitos anos era muito mais magra do que achava. É que a certa altura deixei-me engordar e nem dei por ela porque a imagem corporal que tinha era aquela. Até que me pesei, apanhei um susto e comecei a perder peso da única maneira que conheço que é cortar na ração. Mas vendo este vídeo da dove percebo perfeitamente a sensação de auto imagem depreciativa e sempre pior do que as outras pessoas nos vêm. E mesmo sabendo que nunca serei perfeita tenho aprendido a apreciar-me mais, a ir à praia sem vergonhas. E, às minhas filhas, digo-lhes muitas vezes que são lindas, lindas, porque a vida já lhes vai dar muitas inseguranças, nós temos que lhes dar alguma margem de manobra para irem lidando com elas. Somos lindas, só temos de acreditar.


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Disney

Hoje a minha pequenina está a viver a sua maior aventura de sempre. Uma aventura que inclui o deslumbramento da Disney, andar de avião, fazer amiguinhas logo no avião às 08h00 da manhã,  um hotel temático, e tudo isto na companhia da sua pessoa, da sua paixão, da sua tia adorada. Uma aventura a duas, com atenção total para a minha princesa, que foi apanhada de surpresa pelo espetáculo Disney e andou, segundo me contaram, espantadinha da vida com tanta magia. E ser mãe é emocionar-me à distância, estar muito feliz por ela, uma pontinha de preocupação que não consigo evitar, e um sentimento gigante de gratidão por esta tia linda, cujo entusiasmo com esta viagem era maior do que o da sobrinha, e que é generosa daqui até à lua.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

TV

Eu sou tão alérgica a que me batam à porta para vender serviços de comunicação que mesmo estando neste momento a querer mudar de empresa e a precisar de informação, não abro a porta a ninguém.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Restos

O problema de fazer uma festa em casa são os restos. É que sobra uma catrefada de restos deliciosos e a mim sempre me ensinaram que não se deita comida fora...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Festa, festa.

E ontem foi dia de festa. E eu gosto de festas. Dão uma trabalheira e, no fim do dia, parece que nos passou um camião por cima, mas eu gosto de receber, de saber que as pessoas se divertiram. Foram 20 adultos e 13 crianças. E foi giro. A loucura... mas foi giro!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Cenas da vida diária

Detesto. Mas detesto mesmo. Tudo que é cartões e talões e afins. Não tenho um único cartão de loja, hipermercado ou bomba de gasolina na carteira. Recuso-me. Deve ser a minha única mania de "menina rica". Pelo contrário, estamos sempre a brincar que nunca havemos de ser ricos porque nunca poupamos nos tostões para gastarmos milhões. E é engraçado a cara de surpresa das meninas das caixas cada vez que respondo que não, que não tenho cartão jumbo ou continente, ou da BP e da Galp. Eu não ponho em causa que se pode poupar dinheiro, mas aquilo para mim é uma chatice do pior. A minha relação com as compras para casa é a do mal necessário. Temos um post-it em cima do micro-ondas onde vamos escrevendo o que faz falta, "discutimos" todas as semanas quem é o sacrificado que vai às compras e lá vamos ao Pingo Doce. Gastamos um dinheirão todas as semanas, compramos imensas coisas de marca branca e eu de vez em quando lá me lembro que tenho que comparar preços, mas depois acabo sempre a rir porque não faço a mínima ideia de preços nenhum, por isso é difícil comparar, e às vezes acho tudo caríssimo e outras vezes tudo baratíssimo. E é isto.

Clientes...

Na loja, temos muitas histórias para contar.... esta não resisto a partilhar! aconteceu ontem à tarde... Com alguma frequência surgem cliente que nos pedem artigo mais clássicos e que nós não temos, mas às vezes acontecem cenas destas!
Cliente: "não tem nada bla bla para fazer assim e assado?"
Eu: "tenho sim, está aqui."
Cliente - "ah pois não era bem isso" (era exactamente aquilo que tinha descrito...) e continua: "olhe, também não tem nada para fazer assim ali, bla bla bla pois não?"
Eu: "tenho sim é isto."
Cliente: "ah... pois é isso mas não era bem assim que eu queria" (era exactamente aquilo que tinha pedido...)
Cliente volta à carga: "também não tem nada assim para fazer assim e assim assado?"
Eu: (esperançoso que era desta) "por acaso tenho é isto aqui"....
Cliente: "ah, pois é.... vou pensar...."

quinta-feira, 11 de abril de 2013

ponte móvel

A minha vida faz-se entre Matosinhos e Leça, e portanto passo muitas vezes na ponte móvel, que é um mecanismo impressionante de engenharia que, várias vezes por dia, levanta 2 tabuleiros para deixar passar uns barcos enormes cheios de importações e exportações. É um processo surpreendentemente rápido, por isso só raramente vou dar a volta pela ponte grande, mas nos 10/15 minutos que aquilo demora a subir, a deixar passar o barco e a descer, é inevitável que o trânsito ali à volta dê um nó. Mas hoje assisti a uma cena adorável. Estive uns minutinhos à espera que a ponte abrisse ao trânsito e, quando estava a passar, do outro lado do tabuleiro está um carro com um velhote dentro, já  sem nenhum carro à sua frente, mas com uma fila interminável e bastante paciente atrás de si. Então vejo um peão a atravessar o murinho e passar à minha frente, bater na janela, e o velhote lá acorda e põe o carro a trabalhar muito rapidamente. Ainda se ouve o peão a explicar aos carros de trás: estava a dormir. Muito bom. Gargalhada do dia.

Medo

O meu maior medo. Um medo que vem do passado, do presente e do futuro. Um medo fininho e cortante.
http://www.malomil.blogspot.pt/2013/04/the-battle-we-didnt-choose.html

quarta-feira, 10 de abril de 2013

bloguices

Estou um bocado confusa com tanta almofada.

Teenagers

Os trinta... quando nos apercebemos que os crescidos, agora com cinquentas e sessentas, se dão ao direito de, de vez em quando, se comportarem como uns teenagers.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Francisca

E hoje é o dia que a minha princesinha, um doce, mimalha, fofa, mas que me leva ao desespero, que não me facilita a vida nem um bocadinho, que dá beijinhos e abracinhos, que me chama mami e me derrete, que tem uma paixão desmedida pela irmã e pelo pai, que adora bebés e cães, e dança, dança muito, faz 2 anos. Há dois anos resolveu furar a sua piscina privada e por isso às 13h14 nasceu, numa sala de operações fria, e veio mostrar, mesmo aos mais incrédulos, que afinal o amor não se divide, multiplica-se, vezes muitas vezes. Parabéns minha filhota. Festa, festa!

Color Run

E Domingo foi dia de Color Run....

domingo, 7 de abril de 2013

Constatação #1

Com isto agora do party design, as festinhas dos putos bem são todas iguais. Tudo dentro da mesma tonalidade, bolos com muita pasta de açúcar, do mesmo tom, cake pops do mesmo tom, cenas dentro de copos de iogurte de vidro com fitas do mesmo tom, cupcakes do mesmo tom... 

sábado, 6 de abril de 2013

Gentileza

Estou sempre a insistir com a minha filha para ser educada e gentil. E de vez em quando lá lhe vou dizendo que ela só tem a ganhar com isso. E ela começa a perceber. É que não há fim de semana nenhum que não surge um programa extra para ela porque, acho eu ou melhor quero acreditar eu, como ela se porta bem e é educada, ninguém tem problemas em levá-la também. E eu fico feliz. E hoje lá foi ela ao teatro e a um lanchinho sem contar.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

E é isto

E só por causa do post de ontem, sai uma otite para a mais pequena, 1 noite sem dormir, antibiótico e brufen e siga para bingo. Toma que é para aprenderes.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Férias

E quando o recomeço da escola das criancinhas sabe, finalmente, a um gostinho de férias? Que boa manhã eu tive, com tempo para mim e para tudo o que precisava. Dei comigo a pensar que tenho que aproveitar que já só tenho  mais 2 meses e pouco, até começarem as férias novamente. Shame on me.

Traduções

Tenho uma amiga inglesa/portuguesa que quando precisava de falar inglês à nossa frente, para estrangeiros que não ingleses, trocava o seu inglês para o inglês aportuguesado, como ela dizia. Um inglês com sotaque português e mais simplificado. E agora lembro-me dela quando leio muitos blogues com tradução simultânea. Que necessidade é esta de traduzir para inglês os posts? É que ou são realmente bilingues ou com um inglês acima da média, com traduções sem expressões que não fazem sentido nenhum na língua de sua majestade, ou então é simplesmente ridículo. E são tantos. Porquê? Não percebo. Será que ninguém nunca lhes disse que aquele inglês é péssimo. Que aquilo não faz sentido nenhum.