quarta-feira, 19 de março de 2014

também posso fazer um re-post?

O meu pai é a pessoa mais generosa que eu conheço. De longe.
O meu pai fuma muito e bebe muitos cafés mas diz que não lhe faz mal.
O meu pai é  melhor pessoa que eu conheço.
O meu pai é bom demais porque as pessoas usam e abusam dele e isso enerva-me. E quando eu me enervo ele responde-me que ele sai sempre a ganhar porque simplesmente quem se sente mal no final não é ele.
O meu pai define-se na palavra missão. Ele vive para os outros. E eu queria que ele vivesse um bocadinho para ele. Mas já percebi que ele é assim.
O meu pai toca piano e viola e apanha as músicas à primeira, mesmo quando não as conhece.
O meu pai é o oposto a mim na forma como vê muitos aspectos da vida, o que diz muito sobre a forma como me educou. E às vezes enerva-me e ele acha piada.
O meu pai é a pessoa mais complicada a argumentar e tem sempre mais uma volta a dar qualquer assunto.
O meu pai tem um blog que é o oposto do meu. E eu acho piada.
O meu pai deu-nos o maior tesouro como pai que é a disponibilidade real e emocional total para nós. E deu-me a mim, como mãe, a meta de tentar ser disponível como o meu pai foi para mim. E ainda é. 
E este é o meu pai.

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