quinta-feira, 28 de março de 2013

Não quero filhas atletas de competição. Não quero filhas pressionadas e stressadas. Com horários impossíveis e dores várias. Quero filhas corajosas, que desde pequenas aceitem o desafio das experiências que, enquanto pudermos, lhes vamos proporcionando. Quero filhas que vão sozinhas a ateliers, e campo de férias, e vêm com amigas novas, experiências diferentes, e um jogo de cintura imprescindível para o futuro. Que experimentem esgrima, ténis, golf e hip hop e floorball e coisas como sidewinder race, que nem sei que sejam. Que conheçam Serralves como poucos, e que me ensinem que aquelas flores são comestíveis, porque já fizeram cursos com nomes como gelados, tartes e tarteletes, e exploradores do parque. Que façam vela e hipismo, que façam amigos e que ganhem defesas para as inseguranças e coragem para o que é novo. Acho que há muitos pais que não aproveitam as férias da criançada para lhes dar algo novo. E hoje em dia há alternativas de muita qualidade para as férias, e depois há também mais do mesmo, campo de férias onde os miúdos não fazem nada de novo, mas são seguros, seja lá o que isso for, e vão os amiguinhos, porque são os próprios pais a limitar as capacidades  das crianças e a dizer que é impossível eles irem sozinhos a algo. E eles são muito mais corajosos do que nós achamos. A minha filha, por exemplo, é uma guerreira.

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